sexta-feira, 6 de março de 2009

Quatro meses de quase nada

Já se passaram quatro meses do novo governo. Dois meses de transição e mais dois meses da posse e a sensação geral é que não dá pra ir mais devagar do que está.

Aspecto positivo:
O Carnaval nos bairros foi muito bem feito. Nada de funk, axé e muitos sambas de primeira com a presença da Guarda Municipal, tudo num ambiente muito familiar, agradável.

Aspecto "não fede nem cheira":
A secretaria de assistência social é a única que dá algum sinal de que, após um período de ajustes, vai engrenar algumas atividades interessantes.

Aspectos negativos:
"Está tudo parado" é o que dizem muitos. Fato é que, algumas nomeações, tanto políticas como técnicas, têm acontecido.

Dos que permanecem nos mesmos cargos, desde o governo passado, a maioria anda segurando o ânus numa mão e o saco na outra. Enquanto não se sentirem seguros de que serão mantidos, seguirão fingindo que trabalham. Se o prefeito anda vendo muitos fantasmas, que trate de passar o rodo, limpar a casa e começar o governo.

Entre as nomeações de caráter técnico, muita gente carregada de teorias, teses e uma idéia generalizada de que os serviços públicos caminham só com boas intenções. Cá entre nós, fundamentação acadêmica é imprescindível, mas não passa de 20 ou 30 por cento dos pré-requisitos ao comando da cidade, dependendo do setor a que se aplicam.

A maioria dos companheiros de campanha só agora começam a ser nomeados e, não é segredo pra ninguém, tá todo mundo com cara de que comeu e não gostou. Bando de fominhas... teve gente recusando salários de R$ 2.900,00!!

Alguns programas muito bons, iniciados no governo passado, foram engavetados pela velha vaidade política e a população , de novo, é a vítima.

Em resumo bem resumido: Quatro meses é MUITO TEMPO! Chegou a hora do Sr. Prefeito decidir se sai em licença, se renuncia pra cuidar de sua saúde ou se toma analgésicos e vai à luta.

Dívidas, todo governo tem. O bom prefeito vai ao banco, negocia a dívida velha, faz outras novas e toca o barco. Se essa turma continuar nesse ritmo, sob a desculpa esfarrapada da política de terra arrasada, corre o risco de, daqui há quatro anos, não ganhar nem eleição de síndico.

Nota: Não estamos aqui pra fazer barulho vazio, bravata. Queremos apenas que os mandatários se façam atuantes. A inoperância que ora se verifica é preocupante.

3 comentários:

Barbara disse...

Sr Gabiru,
O senhor tem razão sim, de falar da vagarosidade das coisas do govêrno e etc...
A culpa é de todo mundo, menos do funcionário de carreira, o idiota que teve que fazer um concurso prá provar que não é totalmente incapaz.
Estes ,na geladeira, excetuando uns poucos que seguram e amaciam o saco dos outros....
A maioria destes até tem valor, mas a maioria dos funcionários ganha menos que 500 reais , e vê:
- Arrogância e falta de respeito dos que vão chegando e se achando, esquecendo de que, quem é + antigo, tem mais jogo de cintura com o estabelecido .
-Semi analfabetos,que foram cabos eleitorais, recebendo salários de 1800 reais.
-Qto a doença do Sr Prefeito, deve ter sido psicológica, ele é jovem e certamente não deve ser físico.
Poder dá medo sim.
Principalmente aos despreparados.

Anônimo disse...

Gabiru eu só conheço um, então, só pode ser você.

É o Fernandinho que tá falando (escrevendo). Então rapaz que você tá fazendo da vida?

Me adiciona no msn.

fernandomartinho@hotmail.com

Abs.

Anônimo disse...

TÁ NA TRIBUNA DE PETRÓPOLIS (sábado, 7 de março de 2009)
Eventos marcam em Petrópolis o Dia Internacional da Mulher.
Projeto de lei será entregue a vereador no Centro.
No dia nove, segunda feira, as homenagens serão feitas no Centro de Cultura Raul de Leoni, onde 20 servidoras com mais tempo de serviço receberão um certificado de honra das mãos de seus respectivos secretários. Na ocasião, a secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Aparecida Barbosa, irá entregar ao vereador Wagner Silva o projeto de lei que prevê a redução da carga horária de trabalho para as servidoras públicas que possuam filhos com deficiência.
Comentário: DEMAGOGIA – Sra. Secretária, vamos e convenhamos, isso é uma atitude demagógica, né? Onde estão as Políticas Públicas Sociais? Onde está o Conselho Municipal dos Portadores de Deficiência que tem membros do governo nele? As funcionárias públicas não precisam de redução na carga horária de trabalho. Precisam é de flexibilidade em seus horários! Precisam mesmo é de melhores salários, habitação e alimentação digna, educação, transporte e principalmente da saúde. Quem sabe a senhora não convida os secretários destas pastas para uma conversinha de “pé de orelha” para que eles entendam que Política Pública não se faz sozinho? Política Pública se faz com todos os segmentos da sociedade. Legislativo, Executivo, Judiciário e a Sociedade Civil Organizada! Principalmente com a Sociedade Civil Organizada! Vereador tem obrigação (poder) de fiscalizar o executivo em suas ações! Por falar em carga horária porque as funções gratificadas só são dadas àqueles que concordam em cumprir uma carga horária maior? (risos) Um bom e eficiente funcionário, cumpre em 6 horas as suas atividades. Na força nem com FG a coisa anda! Proponha um Projeto de Lei de Plano de Cargos e Salários para todos os funcionários da PMP, nem que isso só aconteça mais lá pra frente. UTOPIA? SE HOUVER VONTADE POLÍTICA, NÃO! NÃO SERÁ UTOPIA! SERÁ UMA REALIDADE! Boa sorte Secretária! E lembre-se...Certificado não coloca comida na mesa e não paga contas!