segunda-feira, 23 de março de 2009

(Des)serviço de transporte coletivo

Um comentário feito na postagem anterior me despertou algumas curiosidades a respeito do transporte coletivo em Petrópolis.
A exploração das linhas de ônibus urbanos (me corrijam se eu estiver errado) é uma concessão da Prefeitura.
Se determinada empresa não presta um serviço satisfatório, a Prefeitura pode (me corrijam se eu estiver errado) cassar a concessão desta empresa ou, ainda melhor...
... não cassar a concessão desta empresa, mas (me corrijam se eu estiver errado) dá-la igualzinha a uma outra empresa interessada em prestar o mesmo serviço.
Em último caso, se outras empresas não demonstrarem interesse na determinada linha, a Prefeitura pode (me corrijam se...) autorizar uma cooperativa (segurando os risos, agora) de vans a prestar o serviço.
Não sei até que ponto estas afirmações são pautadas (ou não) na lei. Mas tenho certeza absoluta de que são pautadas na legítima necessidade da população que precisa dos ônibus, preferencialmente limpos, seguros e pontuais.
A complacência da Prefeitura com as empresas de ônibus não é novidade. Mesmo o saudoso Sérgio Fadel tinha lá suas limitações neste trato. Fora ele, todos os outros, antes e depois, sempre permitiram que as empresas atuassem como bem entendessem.
Tomei conhecimento de que algumas associações de moradores, sempre reféns de vereadores, andam solicitando reuniões com o Setranspetro. Vão pedir o quê? Que o senhorio lhes afrouxe as correntes?
Uma parcelinha de culpa recai sobre líders comunitários, também que precisam aprender a atuar nas brechas da lei pra poder pressionar a prefeitura a tomar as devidas providências.
Não vou listar os fatos que comprovam o desserviço prestado pelas empresas de ônibus, nem eleger aqui a pior ou melhor empresa.
Só quero deixar claro que está mais do que óbvio que o serviço é ruim e a prefeitura precisa deixar de agir como mera refém.

Aproveitando o gancho, participem da enquete.

Um comentário:

Anônimo disse...

SERVIÇO?